SONETO Nº 17 - O FINGIR
Finjo q'abomino teu estar
Ao Lado, enquanto permanecer
A órbita cética do olhar
Fingindo, também, um não me ver
Perseguir ou reticenciar
Culminando em toque o meu querer
Co'as teclas, faço tua voz casar
Sustenidos no entardecer
De logo, a calma é sorte infeliz
Que possa, que noite, que derrama
A chuva que revela e só diz:
- Que lama reluzente, que emana
luz, de braços abertos, eu quis
Fingidor que'm verdade te ama.
Junior Chao
25/10/2006
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