Declaração do Amor Infinito
Vou te esperar!
Vou te esperar chegar
Com o velho sorriso,
o abraço amigo
e aquele jeito dengoso de olhar
Vou chegar
E vou de vez!
Trazer-te-ei para os meios meus braços
E te atarei
causando-lhe a segurança almejada
Mesmo cientes e inseguros desta ambição
-Louca ambição!
Revelarei para as estrelas
Que és o ímpar motivo do brilho solar
Que, em meu coraão, o descompasso se faz música
mesmo que, em arritmia, se adune em um nó.
Vou te esperar sentar e me olhar
como antes o fizera;
Vou te esperar porque,
sem saber,
Aprisionara-me em insensata ebulição
que, sem ao menos permitires,
ao mesmo tempo conjurava-me amar.
Sim!
Vou amar-te até a hora em que me negares
Envoltos por pálidas paredes
que segregavam o que era onírico acontecer.
Gritarei que te amo!
E, talvez, sem noção das horas que ultrapassam,
Promoveria fogos de artifício ao luar,
tocarei, então, tua música
depois, nossa música
E enfim, também, a minha
Cantaríamos juntos como aquela vez
Em que senti próxima timidez
De acordares ao lado meu
E fazer do sonho o que a realidade recomendou:
de me acusares de ser teu.
Até que nuvem perversa,
Escura e nua, se encarregue
De, ainda te esperando, trazer de volta
O medo desejado
De fazer tremer as pernas
quando ao cheiro teu.
Assim, em eclipse de Sol em Sol,
fazer o universo brilhar
Por tornar luz incompatível
Co'a escuridão antes costumeira...
Te amo para todo o sempre.
Junior Chao
09/09/06
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