SERENAR (e há quem diga "depois da queda, o coice")
Então choveu!
Depois da água de lágrimas,
Secaram-me o rosto as tuas mãos.
Fingiu ser dia, posto que era Sol
Que tal brilhar
Incompatíveis me fossem os lábios
Se não fosse os teus,
Se não fossem os meus...
Então pediu para entrar.
Levou sorrateira a mão aoencosto
Do ombro e disse que ia ficar.
O olhar duvidoso contradizia um não;
Dizia aos olhos um sim
Em frenética sensação
De que já lhe havia acontecido
a partida e a chegada de novos ais.
Junior Chao
10/09/06
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