Ponto Crítico
Evasivas vagas subliminares existências
Apartávamos a sensação de estarmos juntos (quão juntos)
Separados, porém, por nossa própria junção (e tão...)
Equilibra-te ao ponto do sumo
Que extraiste de mim
Sem se permitir, ao menos,
a permissão de estar em ti.
E é só vontade, vontade
De correr,
De olhar você dormir.
De sorrir e sonhar
Abraçar você em mim.
E cantar, e cantar
e catar os explícitos pedaços
Que você me espalhou.
E levou, e levou...
Trago-me, enfim, ao nada
E trago ao nada
E trago o nada
Só pra ter a sensação do que já não ocorreu:
...fecho a porta entristecidamente...
abril/2006
Junior Chao
1 Comments:
Lindo poema, Edê. É muito bom ver de novo seu blog sendo atualizado, não nos deixe no escuro de novo. Um grande abraço.
sexta-feira, maio 05, 2006 9:41:00 AM
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