Os anos se passaram. Enfim o ensejado século XXI aportou em nossas casas. Agora nos resta ultrapassar a fase de transição. Da luta entre o velho e o novo, aniquilar a antiga forma de pensar e manter o conservadorismo sob camisa-de-força. Nossa liberdade está em nossas mentes. A discussão começa agora. Bem vindo à Comunidade Chao. e-mail: juniorchao@hotmail.com

sexta-feira, novembro 12, 2004

DESDÉM

E ameaça o meu ponto mais frágil
Olha para trás: só o vento diz adeus
Me atira pedras n'gua e segue...

Tão sutil,
Numa placa de vinil escreve teu codinome
E a lança para o mar

Só eu estava vivo para ver
Ninguém nasceu para apreciar
O teu momento mais sórdido,
O meu momento mais mórbido

Junior Chao

sábado, novembro 06, 2004

MATO CABREIRO

Avoa a pedra de haxixe
Sobre a roça de maxixe
Vixe!
A velha enxada vai contar

Que amassa a massa do pão
E quem não é são (nem são)
Né não!
É o velho mistério de ruir
Benzei, ó velho, a cactude do sertão

E o que fazemos do chão seco e rachado
É brincar de quebra-cabeça
Em nossos dias de verão

E, na cidade, todo cabelo encharcado
O açude novo hidrata o gado
O mar nobre dos sem-chão.

Junior Chao