SONETO VII (EVIDÊNCIAS)
Célebre imprudência transtornar
Sem aviso sobre o campo seco e nú
Dobram-se em rugas estigmas no ar
Cospe-se o casco, ventre negro e cru
Doravante, a vida, se não a for,
Em certo, fulgente encontrará
Paradigmas cumulados com horror
da suntuosa vontade de alcançar
No escuro a tempestade que rodeia
Entre vívidos e senis, prosperar
O hábito arruinado que incendeia
Partículas de marasmo pelo ar
E que espele palavras e semeia,
entre o caos, a virtude de calar.
Junior Chao
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